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Política 30/12/2020

Edgar Hampf faz balanço da gestão à frente da Setur

Segundo o secretário, uma das ações mais importantes desenvolvidas nos últimos anos foi a consolidação da “indústria do turismo” em PG

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Edgar Hampf faz balanço da gestão à frente da Setur

O secretário municipal de Turismo, Edgar Hampf, avalia que em 2020, mesmo com a pandemia tendo provocado uma das piores crises humanitárias da história, os últimos anos foram fundamentais para a consolidação da ‘índústria turismo’ em Ponta Grossa.

De acordo com o secretário, que assumiu a pasta em março de 2018 – a convite do prefeito Marcelo Rangel e da então presidente da Fumtur e vice-prefeita, Elizabeth Schmidt - as bases atuais da atividade turística em Ponta Grossa, tanto em número de produtos quanto de empreendimentos, são inéditas. “É inegável que a cidade experimentou um ‘boom’ na atividade turística, nos últimos anos. Estávamos, todos nós da administração municipal, trabalhando justamente nesse sentido: permitir que o setor ganhasse autonomia, musculatura e sustentabilidade”, aponta.

Entre as iniciativas de forte impacto a curto e médio prazo, o secretário destaca o investimento na qualificação dos serviços de gastronomia – hoje uma vertente forte na economia local, com reflexos importantes em diversas áreas, especialmente na geração de emprego e renda – bem como a profissionalização na formatação de produtos turísticos, a começar pela estruturação, idealizada pela SeTur, em parceria com o Sebrae/PR e a Associação das Microcervejarias dos Campos Gerais, da Rota da Cerveja. “Este é um de nossos melhores produtos e, com toda certeza, terá grande visibilidade e atratividade tão logo a comunidade supere o drama da pandemia”, analisa Hampf.

Entre as iniciativas mais marcantes do período, o secretário também listou o programa Caminhos de Ferro, com a volta dos passeios de locomotiva, bem como a retomada da Festa do Colono em Guaragi. Isso sem contar que os recursos programados para a lei de incentivo a eventos geradores de fluxo turístico vieram num crescendo, a partir de 2018. “Em 2018, a lei se consolidou. Em 2019, alcançamos praticamente o limite e, para este ano, conseguimos duplicar a autorização de investimento direto, alicerçando o setor de eventos – duramente atingido pela pandemia – para os próximos períodos, e garantindo assim dezenas de iniciativas com forte impacto”, avalia o secretário.

Outro ponto destacado pelo secretário Edgar Hampf é o estímulo às iniciativas de cunho privado. “Turismo é investimento. Conseguimos avançar muito, mesmo contando com um dos menores orçamentos do município, justamente por conta dessa forma de atuar: o papel da SeTur tem sido o de fomentar novos negócios, prospectando oportunidades e divulgando os serviços e produtos existentes”. Essa tendência tem se revelado bastante efetiva, tendo em vista os números registrados – em período pré-pandemia – nas receitas de ISS, por exemplo, “mas principalmente no número e na qualidade dos novos prestadores de serviços que se instalaram na cidade ou ampliaram seus serviços”.

Um bom exemplo foi a Revoada de Balões, que levou uma multidão ao parque de Vila Velha (ainda na primavera de 2019, portanto antes da pandemia) e que além de dar visibilidade ao parque em si, ainda demonstrou a imensa procura por esse novo serviço, já adotado pelo próprio Parque de Vila Velha, agora concedido à iniciativa privada, e também por operadores particulares.

Turismo rural e ecoturismo

“Com ousadia e inteligência, conseguimos oferecer condições para que mesmo diante de medidas de restrição no cotidiano, parques e áreas naturais de interesse turístico de Ponta Grossa fossem as primeiras a ser reabertas, no Paraná”, aponta Edgar Hampf. Um protocolo de segurança – o secretário também respondeu, desde março, pela Secretaria Extraordinária de Emergência do Município – foi estipulado e oferecido aos operadores de parques e áreas naturais, resultando numa retomada de operações meses antes de outras regiões do Estado.

Na esteira da consolidação do turismo rural e do ecoturismo, relata o secretário Edgar Hampf, Ponta Grossa assistiu, mesmo durante a pandemia, e com o país vivendo dias extremamente difíceis, o surgimento de novos empreendimentos nas áreas de turismo rural, guiamento, turismo receptivo e até mesmo novos parques. “Para esse setor, este é um dos melhores momentos. Com a obediência às regras sanitárias, esses atrativos conseguiram não só manter suas operações como, em diversos casos, multiplicar o número de visitantes, possibilitando novos investimentos e novas oportunidades de emprego”, historia.

Dois exemplos desse foco são o Buraco do Padre, que vem se fortalecendo como um dos principais produtos turísticos do Sul do país, com uma ação publicitária agressiva e criativa, e a Fazenda Capadócia, que mesmo nascente, é uma referência em turismo de experiência natural na região. “Empresários como os diretores desses empreendimentos, que têm ousadia e confiança, são essenciais para o fortalecimento do turismo e, consequentemente, da economia da cidade e da região”, declara Hampf.

Parcerias com instituições de ensino superior, notadamente a UEPG e a Unicesumar, resultaram em programas, ações e iniciativas de forte impacto e com reflexos duradouros. “Somos imensamente gratos às diretorias e equipes da UEPG e da Unicesumar, pelo apoio e pelas ações compartilhadas nesse período. Sua participação foi fundamental em diversos processos e, acredito, deve ter caráter permanente”.

Além disso, durante essa gestão foram tomadas medidas de forte impacto, como o resgate da tradição germânica para a Munchenfest e sua popularização – desde 2018, a festa é promovida no centro da cidade, com acesso gratuito e livre, e tem foco na gastronomia e na cultura alemã, como havia sido idealizada há 30 anos. “São mudanças que impactaram positivamente a economia local, com ações planejadas para preservar empregos, renda e movimento do empreendedor ponta-grossense, e com potencial para atrair cada vez mais turistas”, anota o secretário.

Vila Velha, um orgulho permanente

“Ter tomado parte no processo de concessão e reabertura do parque estadual de Vila Velha é um orgulho imenso”, registra o secretário Edgar Hampf.

“Desde o início de nossa passagem pela Secretaria Municipal de Turismo, atuamos em todas as frentes para que o processo fosse efetivado e de modo rápido e transparente. Em todas as oportunidades, mesmo enfrentando resistências pontuais e adversidades políticas, fizemos tudo que estava ao nosso alcance para alinhavar um processo extremamente importante para o turismo de Ponta Grossa e do Paraná”, ressalta o secretário.

 O fato de Vila Velha ter sido o primeiro parque estadual a ser concedido à iniciativa privada, é também simbólico, segundo o gestor da Setur: “isso demonstra a importância que Ponta Grossa e Vila Velha têm, para as ações estratégicas do turismo no governo do Paraná. Hoje o parque passa pelo melhor momento de sua história e tende a crescer muito mais. Seus reflexos para a economia de Ponta Grossa e de toda a macrorregião são muito expressivos e propulsores de um desenvolvimento ainda maior”, destaca Hampf. (Com assessoria)