Como a Prefeitura de PG é responsável pela educação infantil e primeira parte do ensino fundamental, é possível incluir a educação musical por etapa, iniciando pelas escolas com oferta de ensino integral”, explica Gadini.
A partir de um estudo realizado com apoio de profissionais do ensino musical, a gestão PSOL propõe introdução do ensino de música a partir do início de 2022, quando a atual proibição do governo Bolsonaro (Lei Complementar 173/2020) e seus aliados locais impede reposição de perdas salariais e também limita concurso público, em função do orçamento já previsto ao próximo ano.
“Faremos concurso para contratar 20 professores que iniciam aulas de música em uma parte das escolas já em 2022”, explica Gadini, destacando que em quatro anos da gestão estima-se contratar 40 professores efetivos através de concurso público. Nos dois últimos anos da gestão, expectativa é convocar 10 novos professores por ano, aprovados no mesmo concurso de 2021.
O cálculo considera introdução musical na educação infantil (4 e 5, a discutir nas comunidades escolares) e do primeiro ao quinto ano. A proposta considera a possibilidade de capacitar docentes que já atuam no magistério municipal para contemplar plano de inclusão gradual de músicas nas escolas de PG.
O plano de qualificação do ensino nas escolas municipais de PG prevê, ainda, discutir com as comunidades inclusão de atividades integradas para hortas urbanas comunitárias com produção integral, além de aulas de língua espanhola, já apresentadas de forma complementar no projeto de governo da gestão PSOL em Ponta Grossa.
A introdução do ensino de música nas escolas da rede municipal é uma reivindicação apresentada, em todo o País, aos candidato/as às eleições de 2020, pela Associação Brasileira de Educação Musical. A UEPG possui um curso de graduação em Música, que anualmente forma profissionais e pode contribuir na gradual implantação da proposta em Ponta Grossa. “Vamos criar condições para uma formação humanística e cidadã nas escolas municipais, com ensino de música e língua espanhola”, conclui Professor Gadini. (Com assessoria)