Criar uma agenda positiva para solucionar o problema das filas para exames e consultas com especialistas é uma das propostas para a área da saúde da candidata Mabel Canto (PSC). O planejamento inclui o levantamento da situação real desse histórico problema, busca por parcerias e a criação de critérios para a realização de exames e consultas.
Além disso, serão criadas as Policlínicas da Família. A meta é utilizar a estrutura dos antigos CAS para consultas, exames e atendimento especializado voltado à atenção básica de saúde. Os espaços serão equipados com ultrassom, raio-X, além de contar com equipe multiprofissional com os encaminhamentos sendo feitos pelas Unidades Básicas de Saúde.
“Vamos zerar em três meses as filas do ultrassom obstétrico e morfológico. No início do próximo ano ainda estaremos vivendo sob a pandemia e assim precisamos realizar um planejamento para que essas filas não sejam mais represadas. O número de ultrassons, por exemplo, em janeiro estará maior e para zerar a fila e reorganizar o sistema, teremos que estabelecer critérios. Todas as unidades de saúde têm suas gestantes cadastradas e por grau de risco. Essas gestantes entrarão numa fila de prioridade. Nenhuma deixará de fazer, mas será estabelecido um critério”, reforça Mabel Canto.
No caso da oftalmologia, o número é muito grande. Contudo, muitos pacientes precisam de uma consulta para ver que tipo de óculos precisa usar, por exemplo.
“Mas nesta fila de 4 mil podem ter pacientes com outras doenças e que precisam ser priorizados, como catarata e glaucoma. Cada Unidade de saúde poderá criar uma fila e separar por grau de risco para atender primeiro os que mais necessitam”.
Planejamento
Com as outras especialidades, a equipe de saúde usaria o mesmo princípio de estabelecer um planejamento. “É preciso conseguir a consulta com o dermatologista e o exame que ele vai pedir, que pode ser uma biópsia. É preciso garantir todo o pacote de serviços, como a consulta e o agendamento da cirurgia, quando necessário para não criar um outro problema. Para equacionar essas questões é preciso fazer um bom diagnóstico das necessidades e um planejamento garantindo que os pacientes de maior risco tenham prioridade”, analisa Mabel Canto. (Com assessoria)