Único candidato a se comprometer a abdicar do salário de prefeito, se eleito, Professor Gadini defende uma política solidária sem espaço para “carreirismo político e perpetuação de famílias no poder” com uma economia que deve ser destinada aos caixas públicos a fim de impulsionar outros investimentos urgentes em Ponta Grossa.
“Como Servidor Público Estadual, devo manter salário como professor e não preciso de salário de prefeito, caso eleito. Assumo esse compromisso, porque não quero e não defendo a reeleição e nem a perpetuação em cargo. Em uma política humanizada e verdadeiramente voltada à população, não há espaço para carreirismo político”, explicou Gadini.
Ao não receber o salário de prefeito, o candidato do PSOL calcula uma economia de cerca de R$ 1,2 milhão para a cidade, dinheiro que garante, por exemplo, “no mínimo, a contratação de dois médicos em postos de saúde ou de quatro professores de 40 horas nas escolas públicas do município”.
De acordo com Gadini, o valor economizado será investido em áreas estratégicas e carentes do município e dependerá de uma conversa com população.
A proposta gerou dúvidas entre eleitores e vem sendo discutida pela campanha do PSOL nas redes sociais, espaço onde o partido avança em produções midiáticas, já que tem apenas 23 segundos de horário eleitoral em TV.
“Nossa equipe de voluntários e especialistas do partido está fazendo cálculos que compõem um diagnóstico completo que nos indica quais os setores estarão mais carentes de investimentos em uma primeira fase de governo. Nós estudamos e vivemos o município, por isso sabemos exatamente por onde começar a mudança”, destacou Gadini.
Conselho participativo
Em uma segunda fase de implantação, a proposta do Professor é estruturar um conselho participativo, onde os moradores de Ponta Grossa devem atuar como fiscais do dinheiro público e indicar setores ou entidades carentes que precisem de investimentos para impulsionar projetos integrados na cidade.
“Algumas pessoas me perguntam como vou estipular quais os setores que receberão o dinheiro. É simples. Prioritariamente, saúde e educação precisam de mais servidores públicos em bairros. Em seguida, vamos estruturar um plano de investimentos para o salário de prefeito que será aplicado junto com representantes da população”, finalizou.
Professor Gadini defende e garante uma gestão participativa junto aos moradores de todos os bairros de Ponta Grossa, o que vai proporcionar a gestão transparente e honesta do dinheiro público.
Valores
Ao blogdodoc.com, Professor Gadini informou os números exatos dos dois salários em quenstão. Segundo ele, o salário líquido de prefeito é maior do que aquele que recebe como professor. Líquido o salário do prefeito fica em R$ 13.867,15 e o candidato recebe como professor R$ 12.889,74. O mês de referência é setembro 2020 e os valores constam nos portais da transparência do Estado e Município, segundo informa o candidato.
"Vale ressaltar que estou no fim de carreira do plano do serviço Público das universidades estaduais do Paraná. com pós-doutorado. Valor hoje equivale ao salário básico de 30 horas de dois médicos recém-graduados, conforme o plano Municipal de cargos de Ponta Grossa", explica Gadini.
A opção por manter o salário de Professor é um direito do candidato, conforme assegura a legislação vigente. "Temos um projeto de gestão pública e o compromisso de que serviço público deve ser uma dedicação comunitária e não uma forma de aumentar salário ou enriquecer", explica Professor Gadini. (Com assessoria)