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Domingo, 07 de setembro de 2025
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Brasil 04/09/2025

Vereador que pediu para barrar nordestinos em Joinville é punido pelo União Brasil

No último dia 25 de agosto, durante sessão da Câmara Municipal de Joinville, foi registrado em ata e em vídeo, que o vereador afirmou que “Santa Catarina vai virar um grande favelão” caso não restrinja o fluxo migratório proveniente do Norte e do Nordeste, chegando a qualificar o estado do Pará como “um lixo”.

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 Vereador que pediu  para barrar nordestinos em Joinville é  punido pelo União Brasil

O vereador Mateus Batista, de Joinville (SC), está enfrentando sérias consequências depois de propor uma lei absurda: ele queria impedir que pessoas do Norte e Nordeste se mudassem para a cidade.

A ideia gerou revolta, e o partido dele, União Brasil, não deixou barato.

Nesta quarta-feira,3, em Brasília, a Comissão Executiva Nacional do partido se reuniu e decidiu, por unanimidade, aplicar três punições ao vereador.

Segundo o presidente da sigla, Antonio Rueda, “o partido repudia qualquer iniciativa que promova discriminação”.

 As punições

 Suspensão das atividades partidárias
 Perda do direito de voto nas reuniões internas
 Corte das prerrogativas junto à bancada e ao partido até que o caso seja julgado

Tudo isso aconteceu depois que o deputado federal Paulo Azi (BA) entrou com uma representação contra Batista, acusando o vereador de fazer declarações preconceituosas e propor uma lei inconstitucional. Azi pediu até a expulsão do vereador do partido.

O que Mateus disse

Durante uma sessão da Câmara Municipal, no dia 25 de agosto, Batista soltou frases chocantes. Disse que “Santa Catarina vai virar um grande favelão” se não controlar a chegada de pessoas do Norte e Nordeste, e ainda chamou o estado do Pará de “um lixo”. Tudo isso foi registrado em vídeo e em ata oficial.

O projeto de lei apresentado por ele exigia que novos moradores comprovassem residência em até 14 dias após a mudança — senão, não poderiam permanecer “legalmente” na cidade. Uma proposta que fere direitos básicos e ignora a Constituição.

Partido reagiu com firmeza

Para o presidente do União Brasil, o caso é “de extrema gravidade” e vai contra os princípios democráticos e o próprio estatuto do partido. A relatoria do processo ficou com a senadora Professora Dorinha, e as punições já estão valendo.

(com informações da página União Brasil)