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Quarta-feira, 27 de agosto de 2025
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Destaques 25/08/2025

Com atletas do Paraná, Brasil encerra Mundial com melhor resultado da história na Ginástica Rítmica

Na disputa por equipes, levou duas pratas. Já na competição individual, a curitibana Bárbara Domingos ficou na 9ª posição, inédita para o País na competição solo

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Com atletas do Paraná, Brasil encerra Mundial com melhor resultado da história na Ginástica Rítmica

Com três atletas que treinam no Paraná, o Brasil encerrou sua participação neste domingo (24) no 41º Mundial de Ginástica Rítmica, disputado no Rio de Janeiro, com seu melhor desempenho da história na modalidade. Na disputa por equipes, levou duas pratas. Já na competição individual, a curitibana Bárbara Domingos ficou na 9ª posição, inédita para o País na competição solo.

Antes disso, o Brasil nunca havia conquistado uma medalha em campeonatos mundiais de ginástica rítmica e nem tido uma atleta individual entre as dez melhores.

Neste domingo, o time brasileiro foi medalha de prata na competição com bolas e arcos. A apresentação somou 28.550 pontos, apenas atrás do time ucraniano, que fez 28.650 pontos. O pódio foi completado pela China, com 28.350 pontos.

No sábado (23), o conjunto brasileiro já havia conquistado a primeira prata na disputa geral, em que as equipes se apresentam com todos os aparelhos. A equipe brasileira somou 55.250 pontos nas duas apresentações. O Japão, que fez 55.550 pontos, ficou com o ouro, e a Espanha, com 54.750 pontos, levou o bronze.

Atleta

Entre as cinco integrantes da Seleção Brasileira que ganharam medalha nas disputas em grupo, duas treinam no Paraná, e foram apoiadas pelo Governo do Estado. Mariana Gonçalves, de 20 anos, é curitibana, e treina pela Associação de Ginastica Rítmica (AGIR), projeto que recebeu R$ 199 mil em recursos do Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte).

Nicole Pircio é paulista, nascida em Piracicaba, mas mora e treina em Londrina, no Norte do Paraná. Hoje com 23 anos, ela foi apoiada pelo Governo do Paraná como bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica, em 2017 e de 2020 a 2024.

Na competição individual, o destaque brasileiro também foi do Paraná. Bárbara Domingos é curitibana, treina na Capital do Estado, no ginásio administrado pela Secretaria de Esportes, e é atleta da AGIR, que está enquadrada no Proesporte.

Desde cedo, a ginasta foi apoiada pelo Governo do Estado. Babi foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica de 2012 a 2024, quando foi a primeira brasileira finalista olímpica na modalidade, em 2024, e também a primeira brasileira a ganhar ouro individual na ginástica rítmica nos Jogos Pan-Americanos. (Com assessoria. Foto: Ivan Carvalho)