A Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, apresentou o Programa Feira Verde como uma das iniciativas empregadas na cidade para amenizar os impactos da pandemia da covid-19, na segurança alimentar do público em vulnerabilidade social, em um evento remoto, realizado pela Universidad Nacional Mayor de San Marcos, do Peru, em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa.
O evento foi organizado pelos professores e alunos do curso de planejamento alimentar e nutricional da Universidad Nacional Mayor de San Marcos e é apoiado pelo Núcleo Questão Ambiental, Gênero e Condição de Pobreza, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa e pelo Nucleo de Investigación en Alimentación y Nutricion Publica da instituição de ensino superior peruana.
“Contamos com a participação da professora Violeta Magdalena Rojas Huayta da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, que apresentou estudos realizados no Peru com relação à segurança alimentar da população durante a pandemia. A professora achou interessante a explanação sobre o Programa Feira Verde e as medidas tomadas para amenizar os impactos da fome na cidade, verificado no estudo sobre Ponta Grossa, realizado pela UEPG e propôs que organizássemos uma conferência on-line para os alunos e professores peruanos”, disse a professora a professora Mirna de Lima Medeiros, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UEPG.
Para Costa, foi muito importante a oportunidade de reverberar internacionalmente a atuação do Programa Feira Verde. Ele explica que a iniciativa sustentável, incide frontalmente na insegurança alimentar da população menos favorecida.
“O Feira Verde realiza a troca de materiais recicláveis por alimentos, visando primeiramente reduzir a insegurança alimentar, mas também facilitar a arrecadação de recicláveis, que são repassados para as associações de recicladores da cidade, o que gera renda para mais pessoas e isso, sem contar os benefícios ambientais”, aponta Costa.
Para a prefeita Elizabeth Schmidt, devido a pandemia, foi realizada uma força tarefa com o objetivo de amenizar os impactos econômicos, que acabou por fragilizar ainda mais as famílias em vulnerabilidade social.
“Os resultados apresentados são reflexo de um esforço para conter a insegurança alimentar, levando além de comida, dignidade para as pessoas que mais precisam. Agimos de forma a tornar a Ponta Grossa, em um momento de crise mundial ocasionada pela pandemia, uma cidade mais humana e sensível às necessidades das pessoas menos favorecidas”, finaliza Elizabeth. (Com assessoria)