Com uma nova mudança de posição do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação à direção do Pros, a legenda neste momento deve recuar do apoio já em primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da corte, Antonio Carlos Ferreira, revogou na noite de quarta-feira (3) a decisão que o vice-presidente do STJ, Jorge Mussi, havia tomado no último domingo (31) e que devolvia a presidência da legenda a Eurípedes Júnior.
Com a decisão de Ferreira, Marcus Holanda volta a assumir o comando do Pros. Holanda capitaneou uma articulação para retirar Eurípides da presidência do partido. O procedimento interno é contestado por Eurípides e teve seus argumentos aceitos provisoriamente por Mussi.
O ministro Ferreira, entretanto, entendeu que a questão não pode ser resolvida, nem em caráter liminar, pelo STJ, por haver questões pendentes nas instância judiciais inferiores.
Divergência
Holanda é um dos articuladores da pré-candidatura do coach Pablo Marçal, enquanto Eurípedes sustenta o apoio ao nome do PT desde o primeiro turno.
O Pros deve realizar sua convenção eleitoral nesta sexta-feira (5), último dia do prazo para que as legendas tomem decisões sobre nomes para a disputa de outubro. O resultado da convenção, assim, dependerá em grande parte de quem estiver no comando do Pros a partir das decisões judiciais.
Quem torce para o Pros ficar longe de Lula nestas eleições é a deputada federal e pré-candidata ao Senado, a castrense Aline Sleutjes (Pros). Bolsonarista dae carteirinha, ficaria em uma posição delicada dentro do partido com um apoio a Lula para Presidência. Se não tiver nenhuma outra decisão judicial, o Pros deve ter o influencer Pablo Marçal (foto acima) como candidato próprio a presidente. (As informações são do recontaai.com.br)
Fotos: cljornal