Com o avanço da vacinação em todas as regiões do Estado, o Paraná chega à marca de 5,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a Covid-19, com a segunda dose (D2) ou dose única (DU), ultrapassando 64,6% de cobertura em adultos. Com 14 milhões de doses aplicadas desde de 17 de janeiro, 98,6% da população com mais de 18 anos, estimada em 8.720.953 pessoas, tomou ao menos uma dose ou a dose única.
Ao todo, foram aplicadas 8.275.359 D1, 5.314.711 D2 e 324.439 DU. Os dados são da base do Programa Nacional de Imunizações (PNI) na plataforma Localiza SUS, do Ministério da Saúde. Há, ainda, um quantitativo com registro pendente no sistema.
“Cada vacina aplicada é motivo de alegria para todos nós. Estes números representam o trabalho incansável das equipes municipais e de todos os profissionais do Governo do Estado na missão de salvar vidas. Estamos vencendo batalhas, mas ainda não ganhamos a guerra. Precisamos manter os cuidados e continuar vacinando para que em um futuro breve possamos comemorar o fim desta pandemia”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O Paraná é um dos estados mais avançados na imunização, segundo o consórcio dos veículos de imprensa. Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com D2 ou DU) são: São Paulo (59,48%), Mato Grosso do Sul (59,01%), Rio Grande do Sul (51,31%), Paraná (47,25%) e Espírito Santo (46,22%).
Mais dados
O avanço da vacinação contra a doença reflete diretamente nos índices de infecção e internamento em decorrência da contaminação pelo vírus Sars-CoV-2.
No pico da pandemia no Paraná, registrado em março deste ano, 6.385 pessoas morreram em consequência da Covid-19. Desde junho, estes números têm baixado, chegando a 1.155 óbitos em setembro, uma redução de 81% em seis meses.
Já com relação aos casos, o maior número de confirmações durante a pandemia foi em maio, quando o Estado registrou 193.404. Em setembro, 50.088 pessoas foram diagnosticadas com a doença, uma diminuição de 74%.
O número de internações e ocupações de leitos exclusivos para atendimento a pacientes infectados também teve queda. Em 31 de março, o Paraná somava 4.712 leitos exclusivos nas quatro macrorregiões. Destes, 4.060 estavam ocupados. Dentre os 1.816 de UTI, 94% eram utilizados, e dos 2.896 de enfermarias, 81% estavam ocupados. Na época, 735 pessoas ainda aguardavam na fila por um leito exclusivo.
Cenário bem diferente do registrado nesta quarta-feira (6), quando, segundo a Regulação Estadual de Leitos, o Paraná somou 3.211 leitos, com 1.247 pacientes internados. Atualmente, o Estado possui 1.510 UTIs, 50% ocupadas, e 1.701 enfermarias, 29% utilizadas. Há 39 pessoas no Estado aguardando transferência.
Beto Preto reforçou que a queda nos indicadores confirma a eficácia das vacinas. “Não há dúvidas de que os imunizantes protegem contra a infecção pelo vírus e minimizam o agravamento do quadro clínico, o que evita internamentos e mortes. Essa pequena minoria de menos de 2% que ainda não se vacinou deve procurar uma unidade de saúde e garantir sua dose”, disse.
Segundas doses
Somente nos seis primeiros dias de outubro, 235.483 segundas doses ou doses únicas foram aplicadas no Estado, uma média de 32 pessoas por minuto.
Considerando o intervalo entre a D1 e D2 de imunizantes como a AstraZeneca e Pfizer/BioNTech de oito a 12 semanas, respectivamente, nos dois últimos meses o Paraná registrou grande aumento de pessoas imunizadas contra a doença. Entre julho e setembro, a soma de segundas doses aplicadas cresceu 89,6%. (Com assessoria)