A defesa do ex-presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari, enviou na manhã desta quarta-feira (30) uma nota à imprensa sobre o caso envolvendo a Operação Saturno, do Gaeco. Esta é a primeira vez que Pelissari se pronuncia depois da operação deflagrada no dia 15 de deembro, que tem como alvo o contrato do EstaR Digital e a atuação da CPI que investigou tal contrato na Câmara.
A manifestação de Pelissari ocorre um dia depois da apresentação da primeira denúncia do Ministério Público oriunda da investigação. No documento, não consta o nome de Pelissari em nenhuma parte. "Estou tranquilo quanto as minhas ações e confiante de que tudo será esclarecido no seu devido tempo", afirma Pelissari na nota.
Confira a denúncia do MP na íntegra AQUI.
Leia a nota na íntegra:
"Que o Sr Pellissari não foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Paraná pois não há indícios de materialidade e autoria de qualquer conduta ilícita praticada pelo mesmo, inclusive, nesse sentido o MP/PR já tinha se manifestado quando da revogação da prisão temporária, ou seja, somente ocorreu a prisão do Sr Pellissari para não atrapalhar as investigações em razão do cargo que ocupava. O Sr Pellissari em conversa com seus procuradores sempre deixou claro: "estou tranquilo quanto as minhas ações e confiante de que tudo será esclarecido no seu devido tempo".
Finalmente, em tempos que ilegalidades e arbitrariedades tem prevalecido sobre direitos e garantias fundamentais, temos que o fato do Sr Pellissari não ter sido denunciado coloca a Justiça devidamente em primeiro lugar.
MP informa que inquérito foi desmembrado
Em nota encaminhada à imprensa sobre a Operação do Gaeco em Ponta Grossa, o Ministério Público afirma que o inquérito foi desmembrado:
"Desmembramento – Na primeira fase da operação, o Gaeco requereu ao Judiciário o desmembramento do inquérito policial, para prosseguir a apuração sobre a conduta de outros vereadores, dentre eles, o presidente da CPI. As investigações também continuarão para esclarecer os indícios de possíveis ilegalidades na licitação e contratação da empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte e pela Companhia Municipal de Habitação, objetivo inicial do inquérito. Outras pessoas que foram alvo de busca e apreensão e de prisão temporária continuarão a ser investigadas", diz a nota do MP.
Foto: aRede