“Cartas do Bem” recebe mais de duzentas correspondências

Idealizada e realizada pela Conceito Imóveis, através da Conceito do Bem, seu braço social, e com apoio do Palladium Shopping Center de Ponta Grossa, a campanha Cartas do Bem fechou a semana com mais de duzentas cartas escritas. A ação, que incentiva as pessoas a escreverem cartas para as pacientes que estão em tratamento do câncer de mama, segue até o dia 31 de outubro.

Após esta data, as correspondências serão entregues nas instituições que prestam serviços de tratamento do câncer de mama. As cartas estão expostas no piso térreo do shopping.

A ação é em alusão à campanha Outubro Rosa, desenvolvida mundialmente, com a intenção de incentivar o diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o diretor da Conceito Imóveis, Mauricio Antunes, neste ano, a Conceito Imóveis decidiu inovar e olhar com mais atenção para as pacientes que já estão em tratamento.

“A gente não consegue intervir no tratamento, fazendo com que ele cause menos dor à paciente, mas podemos dedicar um tempo nosso, enviando apoio, carinho, solidariedade através das cartas”, diz.

A Emanuely Pelechate, a Manu, de 10 anos, foi uma das pessoas que dispuseram o seu tempo para levar sua solidariedade a quem enfrenta o tratamento. Há três anos ela perdeu a mãe para o câncer de mama. Ela conta que soube da campanha pelas redes sociais e fez questão de escrever uma carta para as mulheres que estão em tratamento.

Na carta, ela incentiva as mulheres a lutarem contra a doença, desejando força, fé e esperança. “Eu sei o que vocês estão sentindo, eu perdi minha mãe de câncer de mama. Nós tentamos combater o câncer, mas Deus levou ela!”, escreveu. 

Entre as mais de duzentas cartas expostas, muitas são de pessoas que  já tiveram câncer, se trataram e estão curadas. É o caso da Michele Cristina dos Santos. Há dois anos, ela foi diagnosticada com um câncer de colo de útero, durante o exame de rotina. Ela enfrentou o tratamento por seis meses e conhece a dor e a angústia causadas durante as sessões de radio e quimioterapia.

Segundo ela, o desconforto foi amenizado com o apoio e a solidariedade de amigos e família. Por isso, Michele fez questão de deixar seu apoio àquelas pacientes que hoje passam pelo que ela passou. “O tratamento não é fácil e por mais difícil e dolorido que seja, a gente tem que acreditar que vai passar, e pensar sempre lá na frente”, conta. (Com assessoria)