Neste junho vermelho, o Hemepar de Ponta Grossa registra uma média de 800 doadores mensais. É retirado de cada doador, cerca de 420 ml de sangue, e cada doação salva, em média, 4 vidas. Em média 336 litros de sangue. Porém, o destino não é apenas para Ponta Grossa. Jaguaraíva e Castro também recebem do Hemepar "embora, no momento, o tipo 'O' esteja com estoque reduzido", relata a chefe do Hemonúcleo da cidade, Nilse de Oliveira Zakszewski.
"Somos uma rede estadual, não deixamos de atender nenhuma solicitação de hospitais da região", afirma.
Utilização das doações
As doações de sangue coletadas em Ponta Grossa produzem em média 1650 componentes por mês, e auxilia o tratamento de diversos pacientes.
"Este serviço é de suma importância para atendimentos de urgência e emergência, tratamentos de patologias hematológicas, oncológicas, cirurgias eletivas, entre outras finalidade", afirma a chefe do Hemonúcleo.
Queda nas doações
Segundo Zakszewski, com o frio as doações diminuem 20% devido às doenças respiratórias. Ela ainda afirma que no começo da pandemia do novo coronavírus, não houve influência na periodicidade das doações, "mas agora já sentimos uma queda".
No contexto da pandemia, os servidores do Hemepar estão atendendo somente doações agendadas, que podem ser feias no site www.saude.pr.gov/doacao. É solicitado para que os doadores não levem acompanhantes e utilizem máscara. "Para que não haja falta de hemocomponentes, a colaboração da população é fundamental nesse momento", declara.
Onde e como doar
Atualmente o Hemepar funciona, por tempo provisório, na Rua Augusto Ribas 131, no Centro, um anexo ao Hospital Municipal.
Para ser um doador é necessário ter entre 16 e 59 anos, pesar mais de 50kg, estar bem alimentado e levar documento original com foto. Pessoas com sintomas gripais deverão aguardar um período de 15 dias para realizar doações.