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O jogo entre Operário e CRB, realizado na última quinta-feira (17), no Estádio Germano Krüger. A partida ficou marcada por gritos homofóbicos da torcida à equipe de arbitragem, aos 46 minutos do primeiro tempo.
De acordo com o relato na súmula da arbitragem, torcedores do Fantasma ofenderam com “seus bichas, vão sentar na bandeira e na bateria”, aos árbitros. Após a comunicação do ato ao delegado da partida, o sistema de som do estádio foi utilizado para pedir o fim das manifestações preconceituosas.
Segundo informações, o autor dos gritos foi identificado durante a partida e imediatamente retirado da arquibancada, conduzido por seguranças e, na sequência a Polícia Militar seguiu com os procedimentos legais.
Em nota oficial, o alvinegro se posicionou de forma contundente contra qualquer tipo de discriminação: “Reiteramos que não compactuamos, toleramos ou aceitamos qualquer tipo de comentário ou atitude homofóbica. O respeito à diversidade, à dignidade humana e à igualdade é um princípio que norteia a história e a conduta do nosso clube”.
O Operário também destacou suas ações contínuas de conscientização, além de campanhas educativas para promoção do respeito e inclusão no futebol.
Com o registro na súmula o Operário pode ser julgado no Supremo Tribunal Federal e perder mando de campo ou precisar disputar partidas com portões fechados. (Com assessoria. Foto: Reprodução)
