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Quinta-feira, 27 de novembro de 2025
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Cidades 27/11/2025

Movimentação nos portos do Paraná chega a 61,2 milhões de toneladas até outubro

Na operação de contêineres, os embarques tiveram expansão de 24%, com mais de 890 toneladas saindo de Paranaguá

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Movimentação nos portos do Paraná chega a 61,2 milhões de toneladas até outubro

A produtividade dos portos paranaenses entre janeiro e outubro atingiu 61.213.363 toneladas. A alta é de 6,2% em comparação aos primeiros 10 meses do ano anterior, com 57.633.026 toneladas. Os produtos que lideraram as exportações foram soja (13.015.446 toneladas), farelo de soja (5.517.043 toneladas) e açúcar a granel (4.660.606 toneladas).

Na operação de contêineres, os embarques tiveram expansão de 24%, com mais de 890 toneladas saindo de Paranaguá. No acumulado dos dez meses, são mais de 7,9 milhões de toneladas, uma variação positiva de 4%.

As carnes de aves congeladas representaram 25,8% das exportações em contêineres, com 2.270.587 toneladas no ano — mantendo o Porto de Paranaguá como o maior corredor de exportação de carne de frango do mundo.

Já em relação à exportação de óleo de soja, Paranaguá segue como líder nacional. Até o fim de outubro, o Porto foi responsável pelo envio de 63% de toda a produção nacional, destinada a países que totalizam mais de 860 mil toneladas.

Na movimentação geral de granéis líquidos, foram 8.025.092 toneladas este ano, representando um crescimento de mais de 3% em relação ao ano passado (7.799.610 toneladas).

“Tudo indica que vamos superar o recorde de 2024, que foi de 66,7 milhões de toneladas movimentadas, pois já alcançamos 91,75% de todo o resultado do ano passado. A nossa meta é fechar 2025 com mais de 70 milhões”, enfatizou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Apenas em outubro a carga que apresentou a maior alta nas exportações foi o milho, que totalizou 3.547.433 toneladas, um avanço de 275% em relação ao mesmo mês de 2024 (945.174 toneladas).

“A produção do nosso Estado foi muito positiva, havendo um favorecimento à exportação do produto, casado à capacidade de nossos corredores de exportação que operam o ano todo sem filas para atracação”, afirmou o diretor de Operações Portuárias, Gabriel Vieira.

No total, 5.867.284 toneladas foram operadas em outubro, representando US$ 4,2 bilhões em valor FOB (valor da carga no momento do embarque), resultado que supera o histórico para o mês.

As exportações foram responsáveis pela maior parte das cargas, somando 3.552.621 toneladas. “Nós temos um avanço também na exportação de soja, principalmente no grão, que alcançou 815.327 toneladas no mês”, destacou Vieira.

Fertilizantes lideram importações

Nos desembarques, os fertilizantes concentraram o maior volume, com 916.109 toneladas. O resultado mensal, porém, ficou 18% abaixo do registrado em outubro de 2024. Ainda assim, no acumulado do ano, os portos paranaenses seguem na liderança nacional na recepção desse tipo de carga, com alta de 6% em relação ao ano anterior.

O Paraná permanece como a principal porta de entrada de fertilizantes no País, com pouco mais de 25% de toda a importação brasileira.

“Nós tivemos uma eficiência muito grande, a perspectiva é de chegar próximo aos 12 milhões de toneladas de fertilizantes este ano, mostrando que o nosso complexo tem infraestrutura adequada e pronta para atendimento do mercado”, destacou Vieira

Atracações

O número de atracações de navios já supera todo o movimento de 2024: 2.341 atracações até agora, contra 2.298 registradas no ano passado.

O fluxo de caminhões no pátio de triagem do Porto de Paranaguá também avançou: o volume é 22% maior do que o total registrado em 2024. Foram 444.177 caminhões carregados com granéis sólidos, como soja e farelo, frente a 392.214 veículos no ano anterior.

A circulação de vagões ferroviários também apresentou evolução, com 17% a mais de composições recebidas nos últimos 30 dias analisados.

A quantidade de cargas transportadas pelo modal cresceu 33% em relação a outubro de 2024. No total do ano, há uma pequena redução de 1% no número de vagões e queda de 0,4% nas cargas recebidas por ferrovia. (As informações são da Agência Estadual de Notícias)