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Segurança 15/10/2025

Justiça afasta dois professores de escolas estaduais em Irati por suspeita de crimes sexuais contra alunas

Um dos denunciados foi vereador em Irati; a irmã dele também responde pelas mesmas infrações

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 Justiça afasta dois professores de escolas estaduais em Irati por suspeita de crimes sexuais contra alunas

A Justiça do Paraná determinou, a pedido do Ministério Público do Estado (MPPR), o afastamento cautelar de dois professores da rede estadual de ensino de Irati,  investigados por possíveis crimes sexuais praticados contra estudantes.

Os afastamentos foram efetivados nos dias 3 e 12 de outubro, após requerimentos apresentados pela Promotoria de Justiça local e pela autoridade policial responsável pelo caso.

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Investigação mobiliza força-tarefa interinstitucional

As suspeitas surgiram a partir de depoimentos colhidos em escuta especializada, conduzida por uma força-tarefa composta pelo MPPR, Conselho Tutelar, secretarias municipais de Assistência Social e de Educação, Núcleo Regional de Educação e Delegacia da Polícia Civil.

A mobilização foi iniciada após denúncias envolvendo um professor e ex-vereador do município, formalmente acusado pelo MPPR em 8 de outubro.

Condutas sob apuração

Entre os comportamentos investigados estão comentários de teor sexual, uso de linguagem imprópria e toques físicos sem justificativa durante as aulas. Tais práticas, segundo a Promotoria, configuram violações à integridade física, emocional e psíquica das adolescentes envolvidas.

O MPPR argumentou que os investigados se valiam da posição funcional para constranger e violar a dignidade das estudantes.
 

Medidas judiciais de proteção

Com a decisão judicial, os dois professores estão proibidos de frequentar qualquer unidade escolar estadual e de manter contato com as alunas até a conclusão das investigações. A medida visa garantir a segurança das vítimas e preservar o andamento das apurações.

Caso os fatos sejam confirmados, a Promotoria de Justiça de Irati poderá apresentar denúncia criminal contra os envolvidos, conforme previsto na legislação penal vigente. O processo segue em sigilo, e novas informações serão divulgadas conforme o avanço das diligências. (Com assessoria)