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Ter?a, 10 de dezembro de 2024
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Política TV Doc 19/11/2024

Câmara aprova proposta de Kuller que beneficia pessoas com Transtorno do Espectro Autista

O projeto, já aprovado em primeira discussão, prevê que cinemas realizem sessões adaptadas para pessoas com autismo ao menos uma vez por mês em Ponta Grossa

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Câmara aprova proposta de Kuller que beneficia pessoas com Transtorno do Espectro Autista

A Câmara Municipal de Ponta Grossa, na sessão ordinária desta segunda-feira (18), aprovou o Projeto de Lei nº. 178/2024 que promove alterações na Lei nº. 14.497/2022, a qual tem foco na inclusão e na acessibilidade de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta é de Júlio Kuller (MDB), vereador reeleito em outubro, e estabelece normas para a realização de sessões de cinema adaptadas para pessoas com TEA, no mínimo uma vez por mês, em Ponta Grossa.

O projeto de Kuller acrescenta o 'artigo 51-A' à lei original. Entre outras disposições a regulamentações estabelece que, durante as sessões especiais, não poderão ser exibidas publicidades comerciais, de forma que as luzes deverão ficar levemente acesas e o som precisará ser reduzido. O projeto também permite que pessoas com TEA e seus familiares terão acesso livre à sala de exibição, e poderão entrar e sair ao longo da sessão, com movimentação livre dentro da sala.

Ainda conforme a proposta, as sessões especiais deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, ele deve ser fixado na entrada da sala de exibição. 

Para justificar o projeto, Júlio Kuller destaca que a proposição visa garantir às pessoas com TEA a oportunidade de desfrutar do cinema por meio de sessão adaptadas a sua especificidade, "assegurando assim a inclusão social desses consumidores", escreveu o vereador na justificativa do projeto. O parlamentar destaca que o acesso da comunidade com TEA ao cinema não é uma tarefa fácil. "A hiperatividade, a sensibilidade auditiva e visual, a difculdade de concentração e a necessidade de permanecer sentado por longo tempo tornam uma sessão convencional de cinema, para essas pessoas, um desafio por vezes intransponível", finaliza. (As informações são do Portal aRede)

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