A Prefeitura de Ponta Grossa, em parceria com o Batalhão de Polícia Escolar Comunitária da Polícia Militar, realizou nesta terça (4) uma nova formatura do Programa de Prevenção às Drogas e à Violência, o Proerd. Mais de 1,1 mil estudantes das escolas públicas municipais que participaram do Proerd neste ano fizeram o juramento do programa, onde se comprometem a dizer ‘não’ às drogas e à violência.
O encontro foi no Centro de Convenções do Avivamento, em Oficinas. Neste ano, cerca de dois mil alunos devem participar do Proerd. A prefeita Elizabeth Schmidt destacou o papel do programa na orientação às crianças.
“A realização do Proerd em nossas escolas é de enorme importância para que nossos alunos, que estão em uma importante fase de transição da infância para a adolescência, estejam mais bem preparados para a vida. Elas saem do programa empoderadas com estes ensinamentos e certamente os levarão consigo para a vida adulta”, acredita a prefeita.
Para o major Harley Hudson Gianina Lami, subcomandante do Batalhão de Polícia Escolar Comunitária, o Proerd contribui para a formação de uma sociedade sadia.
“O Proerd é a inserção do policial militar dentro da escola. Pegamos um programa já pronto, americano, que fornece subsídios e aulas interativas para as crianças para que eles possam resistir e dizer não às drogas. Mas não somente às drogas, à violência e ao bullying também. Se você pegar uma escola, erradicar a violência, o bullying, e conseguir que essa criança, quando crescer, se afaste e influencie aquelas pessoas que estão próximas a não usar drogas e não usar a violência como uma forma de solução de conflitos, pode ter certeza que a sociedade será muito melhor do que a temos hoje", considera o major.
Programa
Ao longo do ano, os policiais militares da Patrulha Escolar Comunitária visitam as unidades de ensino e realizam o passo a passo do programa junto aos estudantes dos quintos anos, no qual os alunos recebem orientações sobre como proteger-se do universo do tráfico de drogas e sobre as formas de recusar o uso de substâncias entorpecentes. No contexto da violência, também são discutidos o tema do bullying entre os alunos e a necessidade de combater a prática. (Com assessoria)