Na última semana, a Prefeitura de Ponta Grossa lançou o cartão PG +Humana, uma ferramenta que disponibiliza crédito para utilização nas lojas do Mercado da Família, ao invés da entrega de cestas básicas. O cartão é resultado de uma ação coordenada entre a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fundação Municipal de Assistência Social. No entanto, munícipes apresentam dúvidas de quem tem direito ao benefício.
De acordo com a presidente da FASPG, Vinya Mara Anderes Dzievieski de Oliveira, para obter o cartão PG +Humana, os munícipes devem procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) próximo da sua residência.
“Primeiramente, o munícipe deve saber que o auxílio alimentação se constituirá em uma prestação temporária (Benefício Eventual). Além disso, o benefício consiste na liberação de cartão com crédito alimentação no valor de 15% do salário mínimo nacional (R$ 181,18), com validade de 30 dias, para ser utilizado na compra de alimentos junto às unidades do Mercado da Família do Município de Ponta Grossa”.
O cartão PG + Humana é destinado para famílias em situação de vulnerabilidade temporária, de insegurança alimentar ocasionada por situação inesperada comprometendo temporariamente a sobrevivência, bem como em caso de emergência ou calamidade pública.
Para conceder o benefício, a FASPG avalia critérios em que os cidadãos a receber o cartão devem estar em situação de vulnerabilidade e risco social, tendo obrigatoriedade de residir há mais de 6 meses no município; ser inscrito no Cadastro Único (Cadúnico); comprovar renda familiar per capita inferior a ½ do salário mínimo; e passar por uma análise Técnica realizada pelo profissional da unidade responsável pela concessão.
“Desta forma, a solicitação do munícipe não quer dizer que ele será contemplado. Atualmente em Ponta Grossa, cerca de 3.200 pessoas atendem aos critérios para a concessão do benefício. Sendo assim, todo o cidadão que comparecer no CRAS pedindo o cartão, além de levar a documentação solicitada, será ainda submetido a uma análise técnica das assistentes sociais da FASPG”, finaliza Vinya. (Com assessoria)