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Política 07/12/2022

Ponta Grossa: 200 anos e o caixa em frangalhos

A falta da correção da Planta Genérica de Valores vai impor um déficit de aproximados R$ 150 milhões de reais nos cofres da Prefeitura nos próximos 2 anos

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Ponta Grossa: 200 anos e o caixa em frangalhos

Ponta Grossa completa 200 anos em 2023. Completa também 25 anos de leniência com a situação fiscal da Prefeitura. Há quase 3 décadas não é feita a correção da Planta Genérica de Valores (PGV), que é a base de cálculo do IPTU - o principal imposto arrecadado pelo Município.

Quarta maior cidade do Paraná, com localização estratégica a ponto de ser a cidade preferida das grandes cooperativas e empresas multinacionais para investimentos no Brasil, Ponta Grossa caminha cada vez mais rápido para a falência da sua estrutura administrativa.

Os salários pagos aos servidores são pífios, completamente fora do mercado. Haja visto a dificuldade em se contratar Médicos. Mesmo o salário dos secretários e assessores comissionados. Isso sem falar na baixa qualificação e performance. Sem falar nas estruturas administrativas capengas, caindo aos pedaços.

A falta da correção da PGV vai impor um déficit de aproximados R$ 150 milhões de reais nos cofres da Prefeitura nos próximos 2 anos.

E por incrível que pareça existem políticos comemorando o pior que está por vir.

Quem perde com isso?

A população de baixa renda e vulnerável que depende diretamente dos poucos serviços públicos excelentes que deveriam ser prestados pelo Município (saúde, educação, assistência social, esporte…. Enfim, serviços públicos de qualidade).

Isso sem falar nos serviços gerais que a cidade deve manter e beneficiam ricos e pobres, como a manutenção do asfalto, novas ruas asfaltadas, novos parques e áreas de lazer, boa zeladoria urbana, segurança e oferta de serviços inovadores com o avanço da tecnologia.

Quem ganha com isso?

Os interesses ocultos que comandam os grandes negócios imobiliários da cidade; os grandes proprietários de imóveis e o famoso circo dos políticos demagogos. Picadeiro amparado por microfones entrincheirados em emissoras que torcem pelo quanto pior, melhor.

O povo pobre de Ponta Grossa que lute.

O empresariado, o setor produtivo e as instituições que abram o olho e parem de reclamar da Prefeitura falida.