O Programa Paraná Produtivo segue para nova fase na Região dos Campos Gerais. Em reunião do Conselho na tarde de quinta-feira (27), no município de Castro, foram montados grupos de trabalho para atuar nas duas linhas estratégicas iniciais.
O desenvolvimento da Agricultura Familiar e a melhoria da Logística Rodoviária foram apontadas como prioridades e devem iniciar os trabalhos do grupo. “Vamos conhecer, mapear e direcionar nossos municípios”, antecipa o presidente do Conselho Gestor Regional do Programa Paraná Produtivo e da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG), o prefeito de Piraí do Sul, Henrique Carneiro.
Conforme o presidente, o primeiro passo é levar o trabalho ao conhecimento de todos os gestores para mostrar a importância das ações. “É um trabalho técnico, por isso é muito importante estarmos todos engajados nessa missão. O conhecimento será disseminado e efetivado”, garante.
Entidades parceiras como a AMCG, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), Instituto de Águas e Terra (IAT), Senac, PR Turismo, Sebrae, Sesc, Fecomércio, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Núcleo Regional de Educação, SindiCastro, além de Cooperativas, participaram da reunião e disponibilizaram equipes para os Grupos de Trabalho.
“São parceiros estratégicos com maior aderência no assunto e essenciais para a efetividade das ações nas linhas prioritárias. Saímos da reunião já com objetivos traçados para garantirmos a efetividade do programa”, esclarece o coordenador de integração econômica da Secretaria Estadual de Planejamento, Marcelo Percicotti.
Superintendente do Paraná Projetos, David Leal, destacou a inserção da região dos Campos Gerais no programa Paraná Produtivo. “A região não estava inserida no programa. Mas, a pedido do presidente da AMCG na época, Moacyr Fadel, contemplamos os Campos Gerais”, lembrou, explicando que o desenvolvimento do município de Ponta Grossa “não justificava a ação. “Fadel nos mostrou que a realidade regional é diferente da do município polo e nos motivou a inserir”, destacou. “Com certeza é um programa que vai mudar a realidade local e a vida dos municípios”, finalizou.
Para convergir os projetos já existentes na região, IDR, IAT, PR Turismo, Sesc e DER realizaram apresentações durante reunião do Conselho. “Será um trabalho muito importante para o desenvolvimento da região e de nossos agricultores”, avalia a gerente regional do IDR, Luciane Curtes.
Na agricultura familiar, o estímulo à fruticultura, produção de flores e olericultura foram citados. Além disso, a capacitação técnica no campo deve estar no foco do grupo. “Os pequenos agricultores vêm saindo da atividade. Vão perenizar aqueles que são altamente eficientes”, acredita, Armando de Paula Carvalho Filho, vice-presidente da Castrolanda, e representante no Conselho.
Já na área da Logística Rodoviária, o Conselho deve, primeiramente, mapear as rodovias estaduais e também as rurais mais precárias e que são primordiais para o desenvolvimento da região, para então verificar quais parceiros podem atuar nas mehorias. “Vamos trabalhar com prioridades”, antecipa Percicotti. (Com assessoria)