O vereador Felipe Passos (PSDB) virou réu em ação ajuizada pelo Ministério Público do Paraná, na 2ª Vara da Fazenda Pública de Ponta Grossa, na última segunda-feira (9), por suposta improbidade administrativa.
O parlamentar é acusado por ex-assessores, entre eles o ex-chefe de Gabiente, Felipe Reis, da suposta prática de assédio sexual e moral e também de pedir dinheiro, bens e pagamentos em troca das nomeaçoes em cargos de confiança na legislatura passada.
Passos já havia tido os bens bloqueados no final de maio pelo Judiciário, no valor de até R$ 50 mil, como forma de garantir o ressarcimento dos recursos públicos em caso de condenação pelas acusações que passa a responder judicialmente como réu.
No início de junho, depois da decisão do Judiciário em bloquear os bens, o parlamentar enfrentou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar Processante (CPP) na Câmara para analisar sua conduta, podendo levar à cassação do mandato.
A proposição partiu dos vereadores Geraldo Stocco (PSB) e Josi do Coletivo (PSol), e também do Diretório Municipal do PSDB, mas acabou sendo arquivada por 9 votos contra 8.
Integrante do Bloco Cristão da Câmara, Passos teve o auxílio dos colegas para não enfrentar o processo de cassação. Entretanto, em caso de condenação na Justiça, ele se comprometeu com os demais vereadores que irá renunciar ao mandato.
A defesa de Passos, encabeçada pelo advogado Fernando Madureira, voltou a garantir nesta terça-feira (10) a inocência do seu cliente, afirmando que as "denúncias partiram de pessoas inexcrupulosas e com fins políticos".
Foto: CMPG