Um grupo de entidades de turismo, gastronomia e entretenimento vai recorrer ao Ministério do Turismo (MTur) pela volta do Horário Especial de Verão no Brasil, encerrado em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro. A decisão veio após a negativa de retomada feita pelo Ministério de Minas e Energia, alegando "economia baixa" de energia elétrica.
“Nós acreditamos nisso [nos benefícios da volta do horário de verão], e acrescentamos que vai agregar na segurança pública e socialmente com a geração de empregos", defendeu o empresário Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Norutnas (Abrabar), em reportagem a Mariana Grazini, Andressa Motter e Filipe Oliveira na Folha de S.Paulo.
A luta pela volta de uma hora a mais durante o dia reúne e é encampada, além da Abrabar, por entidades como a Feturismo, CNTur, Abrasel, Sindihotéis e empresários de turismo, bares e restaurantes, eventos, entre outros. O fundador da Rede Havan, Luciano Hang, já se manifestou favorável a bandeira.
A iniciativa, na avaliação de Aguayo, vai contribuir ainda "na conscientização da população, do momento crítico que vivemos, com recursos hídricos e energéticos". Ao sair mais cedo do serviço, os trabalhadores tem oportunidade de fazer programas de lazer em família, movimentando o setor de gastronomia e entretenimento.
O Ministério de Minas e Energia afirmou, em nota, que é limitada a contribuição do horário de verão para aliviar o consumo de energia nos momentos de pico. (Com assessoria)
Foto: Banda B