A professora da UTFPR, Marcella Scoczynski Martins, esteve nesta terça-feira (6) em visita à prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (PSD). O encontro foi registrado pela prefeita nas redes sociais.
"Hoje tive a alegria de receber a professora Marcella Scoczynski Martins, que foi selecionada para um programa da NASA para pesquisa das estruturas e consequências dos ventos solares. Professora ponta-grossense, é formada em Eletrônica pela UTFPR e engenharia da computação pela UEPG. Marcella, parabéns por sonhar e acreditar que a mulher pode voar alto. Você nos representa!!", escreveu Elizabeth Schmidt.
A professora Marcella Scoczynski Martins, do Campus Ponta Grossa da UTFPR, foi selecionada em programa da NASA - National Aeronautics and Space Administration. A agência estadunidense, responsável pela área de exploração espacial dos EUA, junto às suas parceiras, selecionou pesquisadores ao redor do mundo para trabalharem em soluções para problemas e desafios específicos. Em 2021, a professora Marcella foi selecionada para atuar no projeto de pesquisa que estuda a origem dos ventos solares e seu impacto na Terra.
Este projeto engloba cientistas da NASA, astrofísicos, parceiros comerciais (como Google Cloud, IBM, Intel e NVIDIA) e pesquisadores de várias instituições, como a professora Marcella, que atua na área de Inteligência Artificial, e seu time multidisciplinar, das universidades Southwest Research Institute (EUA), Universidade da Califórnia (EUA), Universidade de Vienna (Áustria) e Universidade de Oxford (Reino Unido).
Objetivo
O objetivo do projeto é analisar as estruturas dos ventos solares pois, apesar de constituírem a beleza da aurora boreal, sua estrutura eletromagnética pode causar grande impacto, como danos nos satélites e nas espaçonaves em órbita, na vida dos astronautas que sofrem intensa radiação, além de impactos relacionadas com o nosso cotidiano, como interferência nos sinais de rádio e de navegação (GPS), até danos causados no sistema de transmissão de energia elétrica.
O projeto teve início em junho de 2021 e, ao final, os pesquisadores poderão avaliar o impacto das suas soluções e contribuir para o desenvolvimento da ciência.
A professora conta que, um dos maiores incentivos que a levou a aceitar fazer parte do projeto é o grande impacto científico para a sociedade, principalmente para o desenvolvimento da pesquisa na área da Inteligência Artificial no país, e também por poder elevar a ciência brasileira aos mesmos patamares de instituições internacionais: “É um orgulho muito grande poder representar o meu país em um projeto tão desafiador e compartilhar o meu conhecimento com pessoas incríveis”, ressalta Marcella. (Com informações do Portal aRede)
Foto: Reprodução Facebook