A Prefeitura de Ponta Grossa formalizou nesta quinta-feira (20) a escritura de doação de duas áreas para o Grupo Madero. Participaram do encontro a prefeita Elizabeth Schimidt, o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional José Loureiro Neto, o ex-prefeito Marcelo Rangel e o presidente do Grupo, Júnior Durski, que anunciou investimentos de aproximadamente R$ 1 bilhão na construção de uma fábrica de compostagem, como também de contêineres e em um segundo complexo fabril uma vez e meia maior do que a que já está em funcionamento. A previsão de início das operações é para o começo de 2024.
As escrituras correspondem a duas áreas localizadas no Distrito Industrial Cyro Martins, uma de quase 14 mil m² e outra de pouco mais de 10 mil m². A Lei que autorizou a doação contempla a utilização do imóvel doado para instalação de estação de tratamento de resíduos (compostagem / adubos orgânicos), com área construída mínima de 8,4 mil m² bem como garantirá no empreendimento o mínimo de 50 empregos diretos e investimentos de R$ 25 milhões. Durski anunciou nesta área a construção de uma fábrica de contêineres que serão utilizados pela rede em novas unidades.
No encontro, Durski anunciou o crescimento da indústria que já está em fase de projeto de ampliação. Segundo ele, ao lado de onde está instalada a Crown, em área de quase 250 mil m², já doada no ano passado, será construído o Complexo 2, em que os investimentos devem chegar a R$ 1 bilhão. A ampliação da unidade terá que ficar pronto até início de 2024, quando segundo Durski, termina a capacidade produtiva do Complexo 1.
“Este complexo tem capacidade de fornecer para até 500 restaurantes. Temos 230 unidades hoje e vamos terminar o ano com 260. A expansão para o próximo ano será muito maior. Era para termos aberto 75 novas unidades neste ano, mas serão abertos ao todo apenas 45, em virtude da pandemia. No ano passado era para ter aberto 70 e abriu 44. Recuperaremos no ano que vem e por isso, a previsão para 2024 é de contarmos com 500 restaurantes”, adianta.
O presidente do Grupo Madero relata que no Complexo 1 da Cozinha Industrial havia o comprometimento inicial de investir R$ 80 milhões e ele conta que até o momento já foram investidos cerca de R$ 600 milhões. “Investimos 7 vezes mais, temos 550 empregados e em 2022 nos tornaremos uma empresa de tecnologia que opera restaurantes”, disse Durski.
De acordo com ele, o Grupo investe em Ponta Grossa devido a dois importantes fatores. “Aqui as coisas acontecem, não temos a mesma burocracia existente em outros municípios, como também, nesta região está a melhor mão de obra do Brasil”, frisou o empresário.
Loureiro ressalta que Ponta Grossa se prepara para atender a ampliação das instalações do Grupo Madero com a qualificação de mão de obra. “A cidade vive um momento de prosperidade e desenvolvimento, por isso, o poder público tem como função promover a capacitação da população visando o preenchimento das vagas de trabalho que serão abertas”, salienta o secretário.
A prefeita Elizabeth Schmidt disse que Ponta Grossa tem orgulho de ser a sede da Cozinha Industrial do Grupo Madero, que é uma fábrica de fazer restaurantes. Ela comenta que a vinda da indústria foi um divisor de águas para o desenvolvimento da cidade.
“Parece que o Madero é o nosso garoto propaganda. Depois da instalação da fábrica, as coisas se modificaram, pois uma quantidade expressiva de empresas querem vir para cá. A cada dia me surpreendo com a predisposição de novas indústrias se instalarem na cidade. Ninguém mais segura Ponta Grossa”, finaliza a prefeita, que adianta que em breve acontecerão novos anúncios importantes de investimentos. (Com assessoria)