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Cidades 10/05/2021

Cem famílias de Palmeira começam a se mudar para casas novas

O investimento foi de R$ 7 milhões em um trabalho integrado do Governo do Estado com o governo federal e a prefeitura. Aportes do poder público subsidiaram 90% do custo dos imóveis aos beneficiários

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Cem famílias de Palmeira começam a se mudar para casas novas

Cem famílias de Palmeira, na região dos Campos Gerais, que moravam de aluguel ou em condições irregulares, começaram a se mudar para o Residencial Sol Nascente nos últimos dias. Os contemplados deixaram para trás as condições precárias de moradia, em um local conhecido como Vila Monjolo, e receberam as chaves de maneira individual e escalonada, com o objetivo de reduzir os riscos de contaminação da Covid-19.

Graças aos aportes dos programas Casa Verde e Amarela, do governo federal, e do Casa Fácil Paraná, do Governo do Estado, as famílias selecionadas, que possuem renda mensal de até R$ 1.800, pagarão apenas 10% dos custos dos imóveis ao longo dos próximos 10 anos. 

“Os beneficiários irão pagar prestações que variam de 5% a 10% do salário mínimo, o que dá em torno de R$ 50 a R$ 100 por mês”, diz o chefe do escritório regional da Cohapar, Ary Ribeiro.

Segundo o representante da companhia, a participação estadual se deu por meio de contrapartidas da Cohapar, Copel e Sanepar no projeto. “Fornecemos a assessoria técnica especializada da companhia, além de toda a infraestrutura de energia elétrica e das redes de água e esgoto das unidades”, explica Ribeiro.

As novas casas são construídas em alvenaria, com 45,3 metros quadrados cada. Os imóveis possuem dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, com garantia de até cinco anos para qualquer tipo de problema estrutural.

Segundo o prefeito de Palmeira, Sérgio Belich, o empreendimento trouxe dois grandes benefícios para a cidade. “As casas da Vila Monjolo estavam em uma área de preservação, na beira do rio, então a retirada das moradias significa contribuir positivamente para a conservação do meio ambiente”, afirma. “Poder transferir essas famílias para um local com estrutura adequada é uma conquista para nós também”.

Protocolos sanitários

Além de receberem as chaves em dias alternados, as famílias também foram atendidas com horários agendados, de forma a evitar qualquer tipo de aglomeração. (Com assessoria)