Prefeita avalia entre lockdown ou escalonamento do comércio em PG

Fechamento do comércio, o chamado lockdown, ou a abertura de forma escalonada para os próximoas dias. Essas são as duas possibilidades em avaliação por parte da prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) e sua equipe para constar em um novo decreto a ser publicado ainda na tarde desta terça-feira (16), com validade a partir de amanhã (17).

A prefeita se reuniu na noite de segunda-feira (15) com os demais prefeitos dos Campos Gerais para tratar do enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na manhã de hoje o encontro foi com os vereadores do Município, e no início da tarde a conversa foi com a diretoria da Associação Comercial, industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) para tratar do assunto.

Pelas informações apuradas pelo Blog com pessoas que participaram dessas reuniões, a discussão girou em torno de fechar tudo ou manter o comércio aberto por escalonamento. Elizabeth ainda não teria 'batido o martelo' sobre qual dessas possibilidades será adotada em Ponta Grossa.

A cidade passa pelo pior cenário de casos, ocupação de leitos e mortes desde o início da pandemia, há cerca de um ano. Os casos aumentaram de forma significativa em decorrência da variante do vírus, a chamada P1 Amazônica, que tem maior poder de contágio e de letalidade.

Na semana passada, a prefeita e representantes da área da saúde, pública e privada, expuseram em entrevista coletiva a situação de colapso no sistema de saúde do Município. Agora, com o fim do decreto em vigência nos últimos dias, que seguiu as determinações do Governo do Estado, Elizabeth deve apresentar um novo decreto.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Dr. Rodrigo Manjabosco, disse em resposta a vereadores na sessão de segunda-feira, que defende o lockdown neste momento, justificando que é a forma mais recomendável para frear a disseminação do vírus entre a população.

Entretanto, mesmo com esta sinalização de apoio pelo responsável pela área da saúde, a prefeita ainda pondera pelo escalonamento ao invés do lockdown para não provocar um maior impacto no comércio e setor produtivo.

Foto: Arquivo Doc