PSDB de Ponta Grossa tem nova Executiva; sai Passos e retorna Rangel

A Executiva do Diretório de Ponta Grossa do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) tem uma nova composição a partir desta terça-feira (13). A decisão partiu do Diretório Estadual da legenda depois que a maior parte dos membros da antiga Executiva Municipal renunciaram. O presidente estadual é o deputado estadual Paulo Litro.

Através de uma carta oficial enviada à direção municipal, o PSDB nomeou uma nova Executiva Provisória, que tem a seguinte formação: Marcelo Rangel (Presidente), Willian Nunes Bueno (Tesoureiro), Alessandro Loza de Moraes (Membro), Celso Sant'Anna (Membro) e Henrique Palermo do Valle (Secretário).

A nova composição substitui a anterior, que era formada por: Felipe Passos (Presidente), Celso Sant'Anna, Willian Nunes Bueno, Rodrigo Mendes, Jorge Ávila e Mariana Olbertz.

De acordo com Rangel, que retorna à presidência da legenda, a nova Executiva vai dar a todos os candidatos a vereador da chapa o mesmo tratamento, com uma projeção de eleger de 3 a 4 cadeiras na Câmara Municipal. Além disso, irá primar pela fidelidade partidária, com o apoio incondicional à candidatura da Professora Elizabeth Schmidt (PSD).

"Estamos com o PSDB forte e essa nova Executiva vai atender ao que nossos candidatos querem, ter um presidente que não é candidato e prezar pela igualdade na disputa da chapa, além de garantir a fidelidade partidária, respeitando a decisão em incindicionamente a nossa candidata Professora Elizabeth Schmidt", disse Rangel.

O antigo presidente, Felipe Passos, é candidato a vereador e teria liberado os demais correligionários a apoiar outras candidaturas à Prefeitura, o que teria ocasionado a renúncia dos demais membros da Executiva que foi extinta.

Outro lado

Felipe Passos afirmou ao blogdodoc.com que lamenta a extinção da antiga Executiva e disse que não houve diálogo interno no partido e nem por parte da direção estadual. "A maior discordância que percebi foi contra meu desejo de não utilização de 'fundão', dinheiro público, pra fazer campanha, ao qual não acho justo. E também sentiram-se muito ofendidos, quando me demonstrei insatisfeito com o grupo que estava sendo montado, recusando ser o 'vice' da atual chapa", justificou Passos.