Ponta Grossa tem cinco candidatos (as) à Prefeitura Municipal. Um deles será o próximo prefeito e irá administrar o Município pelos próximos quatro anos. São mais de 9 mil servidores municipais e um orçamento que ultrapassa R$ 1 bilhão para 2021.
A candidata que representa o atual governo é a vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSD), que encabeça a coligação 'Somos Todos Ponta Grossa', formada por PSD, PSDB, PV e Avante. Professora, atual vice-prefeito e com a experiência de ter sido secretária de Cultura e Turismo em governos anteriores, Elizabeth deve focar sua campanha nos projetos, obras e programas implantados ao longo do Governo de Marcelo Rangel. Também deverá enfrentar o desgaste habitual que uma administração de oito anos possui. O Capitão Saulo é o candidato a vice.
O administrador Marcio Pauliki (SD) deverá apresentar uma proposta mais voltada para a experiência em gestão, já comprovada na iniciativa privada. Ele conseguiu formar a maior união de partidos em torno de uma candidatura, através da coligação "União de Forças por Ponta Grossa", composta por 10 partidos: SD, Republicanos, PRTB, DEM, PSL, PROS, Patriota, PL, PTB e PTC. Com o vereador Ricardo Zampieri (Republicanos) na vice e partidos ligados ao presidente Jair Bolsonaro, a chapa deve apresentar um posicionamento ligado a ala da direita em Ponta Grossa.
A deputada estadual Mabel Canto (PSC) foi a surpresa na reta final da definição das candidaturas. Ela assumiu o lugar que caminhava para ser do deputado federal Aliel Machado (PSB), depois da aliança firmada entre Aliel e o ex-prefeito Jocelito Canto, pai da parlamentar. Mabel é advogada e radialista e está em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa do Paraná. Ela encabeça a coligação "Ponta Grossa em Primeiro Lugar", que tem oito partidos: PSC, PSB, MDB, PP, PDT, PMB, Cidadania e Podemos. Com um perfil populista, a chapa deve se aproximar da ala da esquerda durante a campanha em Ponta Grossa. O candidato a vice é o vereador Pietro Arnaud (PSB).
O professor universitário Edson Armando Silva é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa pela Prefeitura de Ponta Grossa. Mestre e doutor em História e docente na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Edson busca recolocar o PT no cenário político do Município. O partido ficou bastante desgastado com episódios nacionais, envolvendo o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula e os casos de corrupção no âmbito federal, e locais, com o caso do auto- sequestro da ex-vereadora Ana Maria de Holleben. Professor Edson encabeça a chapa "Ponta Grossa, Uma Cidade para você", que tem o PT e o PCdoB, que indicou o vice, na pessoa do pastor João Carlos.
A única candidatura que apresentou chapa pura (um único partido) na disputa eleitoral é a do professor Sérgio Gadini, professor do Curso de Jornalismo da UEPG e representante do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). O vice do mesmo partido é o também professor Lineu Kieras, do curso de Geografia da UEPG. Gadini é jornalista, doutor em Ciências da Comunicação e atua, há quase 25 anos, como professor da UEPG. Com o tema “Cidade Solidária“, o PSOL pretende pautar o debate público das eleições de 2020 a partir de valores como valorização das relações sociais, dignidade e defesa da vida.
Portanto, são essas as cinco opções que o eleitor pontagrossense terá para votar no próximo dia 15 de novembro. Um (a) deles (as) será o prefeito de Ponta Grossa pelos próximos quatro anos.