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Sem categoria 11/01/2018

Procon aponta diferenças “estratosféricas” no preço do material escolar em PG

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Procon aponta diferenças “estratosféricas” no preço do material escolar em PG

Diferenças de preços “estratosféricas” foram anotadas na pesquisa de preços referenciais de material escolar, feita pelo Procon de Ponta Grossa. A pesquisa foi desenvolvida esta semana e concluída na quarta-feira (10), com preços coletados em seis estabelecimentos comerciais. Para análise foram considerados somente os itens comercializados, “sem considerar marca e possíveis acessórios”, relata o coordenador do órgão, Edgar Hampf. Foram apurados os preços de referência dos seguintes produtos: apontador, borracha, caderno, canetas esferográfica e hidrográfica, colas em bastão e líquida, giz de cera, lápis preto e colorido, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, régua e tesoura escolar.

O Procon – órgão da Secretaria Municipal de Cidadania e Segurança Pública – desta vez, diferente das pesquisas realizadas nos anos anteriores com coleta de dados de produtos especificados com marca e características pré-definidas, optou por coletar dados referente ao maior e menor valor de cada item. Segundo o coordenador, a proposta é permitir ao consumidor ter noção da diferença de preços que um mesmo tipo de produto pode apresentar, mesmo dentro de um só estabelecimento.

2 mil por cento

No levantamento promovido pelo Procon, as variações são muito expressivas. Um item, dependendo da marca e da apresentação, pode ter variação de 2.000%, como no caso de um lápis preto número 2. A versão mais cara é vendida a R$ 5,45, e a mais barata a R$ 0,20. Canetas esferográficas também têm variações significativas: a mais simples custa apenas R$ 0,50, ao passo que a mais cara tem preço de venda de R$ 11,70. Para permitir ao consumidor ter uma segurança maior em suas escolhas, o Procon está, além de apontando o maior e menor valor para cada item, também indicando o preço médio.

“No caso dessas diferenças estratosféricas o preço médio está igualmente elevado, mas é sempre um parâmetro para se avaliar as compras”, avalia.

O objetivo do levantamento, explica Edgar Hampf, “é oferecer aos consumidores referências de preço, por meio dos preços médios obtidos na amostra pesquisada”. Ele ressalva que as variações de preços constatadas se referem aos dias em que a coleta foi realizada. Os preços indicados estão, portanto, sujeitos a alterações conforme a data da compra, inclusive, por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções.

O Procon destaca que os fabricantes procuram formas de destacar seus produtos, adicionando estampas e marcas de personagens, além de brindes, o que resulta em preços sempre maiores, na comparação com os mesmos produtos sem esses diferenciais. “Preço ou marca não são sinônimos de qualidade. Por isso nossa recomendação é que os pais estejam atentos, ao comprar o material escolar, optando pela melhor relação custo/benefício".

Dicas do Procon

O Procon de Ponta Grossa oferece dicas para um consumo consciente na compra de material escolar. São atitudes que podem representar uma economia significativa no final das contas.

  1. Antes de ir às compras, verifique quais itens você já tem em casa, em condições de uso. Não gaste mais do que o necessário, comprando produtos que já estão disponíveis.
  2. Verifique as listas: as escolas não podem exigir qualquer material de uso coletivo, em particular materiais de escritório, de limpeza ou de higiene.
  3. Faça grupos: alguns estabelecimentos oferecem descontos para compras em quantidade. Se vários pais de uma mesma escola comprarem em conjunto, todos podem economizar, e bastante.
  4. Procure kits promocionais. Mesmo na época de maior procura por materiais escolares, alguns estabelecimentos oferecem kits contendo os itens mais procurados, a preços interessantes.
  5. Verifique se o estabelecimento tem preços diferenciados para pagamento em cartão de débito, crédito ou em dinheiro. Se optar pela forma que oferece descontos, pode estar garantindo uma economia significativa.
  6. Avalie sempre a qualidade e a procedência dos produtos: não acredite em ofertas milagrosas de vendedores informais. E exija sempre a Nota Fiscal. Além de evitar a sonegação, o consumidor estará garantindo seus direitos em caso de reclamação posterior. É essencial também verificar se o produto possui certificação do órgão responsável (como o Inmetro), quando for o caso.

(Fonte: Procon-PG)