Diante da repercussão no meio político e nas redes sociais da carta pública encabeçada pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG), favorável à intervenção militar no país como forma de combate à corrupção, o Doc.com solicitou, nesta segunda-feira (09), à assessoria de comunicação da ACIPG uma manifestação da sua diretoria, que foi enviada assinada pelo presidente, o empresário rural Douglas Taques Fonseca.
Nela, Fonseca ressalta que o posicionamento não é favorável a nenhum regime de exceção, mas reafirma que, diante de um cenário de "caos", "o Exército Brasileiro seria o órgão que estaria respaldado pela Constituição Federal para conter este caos".
Confira a nota na íntegra.
Posicionamento ACIPG repercussão coluna - General Mourão
Não acreditamos, nem apoiamos qualquer tipo de regime de exceção, principalmente as ditaduras, nem de esquerda, nem de direita.
O que entendemos é que se os nossos políticos e o nosso poder judiciário, não tiverem competência de resolver os absurdos e a corrupção em nosso país, ocorrendo a falência das instituições civis, o Exército Brasileiro seria o órgão que estaria respaldado pela Constituição Federal para conter este caos.
Torcemos para que os políticos, que representam o povo consigam fazer o dever de casa e não seja necessária uma intervenção militar. No entanto, se isso não ocorrer, não vejo outra saída.
Sendo assim, nestas condições, apoiamos o posicionamento do general Mourão.
Douglas Fanchin Taques Fonseca
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