Após ampla repercussão negativa, Elizabeth deixa os Lençóis Maranhenses e volta às pressas a PG

Um voo Latam, de conexão Brasília a Curitiba, que chegou à capital paranaense por volta das 23h desta terça-feira (18), teve entre os passageiros a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (UB), que retornou às pressas da folga que tirou, sem avisar a população, para passear com as amigas nos chamados Lençóis Maranhenses.

A chefe do Executivo foi alvo de inúmeras críticas por parte dos ponta-grossenses ao longo desta terça, depois que fotos dela curtindo a praia no Nordeste do Brasil vazaram de um grupo de WhatsApp, denominado de "Amigas Chiquíssimas".

A indignação da população é com a falta de sensibilidade da prefeita em "abandonar o barco" em meio a um verdadeiro caos no setor hídrico, com a falta de água afetando quase que 80% da cidade.

A falta de água levou à suspensão das aulas das crianças ponta-grossenses e à remarcação de cirurgias eletivas na área da saúde, além de afetar de forma significativa o comércio local e o dia-a-dia das pessoas.

Deputados, vereadores, representantes de entidades representativas e da sociedade civil organizada têm atuado nos últimos dias junto à direção da Sanepar na tentativa de solucionar o problema no abastecimento de água, enquanto a prefeita deixou a função para a qual foi eleita para tirar férias em uma praia paradisíaca. Esse foi o principal fator da indignação da população nas redes sociais e durante protesto na tarde desta terça-feira.

O retorno

Ao retornar às pressas para Ponta Grossa, o que Elizabeth não contava era dar de cara com vários ponta-grossenses no mesmo voo Brasília-Curitiba, além de outras lideranças políticas do Estado, como o secretário de Inovação, Alex Canziani, e o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, Sandro Alex.

Sempre falante e comunicativa, a prefeita fez o voo sem muitas conversas e evitando a câmera de celulares.

O Blog reitera que tirar férias é um direito da prefeita, mas que para isso existe um trâmite a ser seguido. Comunica-se a Câmara e os vereadores, nomeia-se o vice no lugar e pode ir para onde bem entender. O que não é plausível é querer sair da cidade escondida da população em um momento de crise histórica por qual passam os ponta-grossenses.

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Foto: Arquivo/Doc