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Política Ponta Grossa 25/11/2019

Dia Nacional de Luta em defesa do Jornalismo terá audiência pública em PG

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Dia Nacional de Luta em defesa do Jornalismo terá audiência pública em PG

A Câmara Municipal de Ponta Grossa confirmou a realização da audiência pública "Prejuízos da MP 905: a desregulamentação do Jornalismo e de outras profissões". A atividade acontecerá durante o Dia Nacional de Luta em Defesa do Jornalismo, 04 de dezembro, a partir das 19h30. A iniciativa é do vereador Pietro Arnaud (Rede), em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR), os cursos de Jornalismo da Faculdade Unisecal e da Universidade Estadual de Ponta Grossa e o Mestrado em Jornalismo da UEPG.

A audiência pública se integra ao calendário de ações nacionais que estão previstas para a mesma ocasião. Ainda no dia 04, a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) solicitou audiência com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, respectivamente Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM) para obter um compromisso no sentido de excluir do texto da MP os aspectos que prejudicam a categoria.

O vereador Pietro Arnaud explica que a solicitação foi prontamente atendida pelo presidente da Câmara, Daniel 'Milla' Fracaro (PV). "A demanda apresentada pelos jornalistas é de vital importância e a audiência se justifica também por ser um espaço onde as pessoas vão ser esclarecidas a respeito dos prejuízos e desrespeitos das mudanças previstas pela MP", considera.

A diretora de Interior do SindijorPR, Aline Rios, lembra que a principal preocupação da categoria é com a desregulamentação da profissão de jornalista. "Com essa MP em vigor, qualquer pessoa, independente de formação ou registro profissional, pode ser contratada como jornalista. Isso sem nenhum respeito com os nossos direitos ou com os aspectos éticos, que estão entre os nossos deveres com relação à sociedade", declara.

Além de representantes das instituições de Ensino Superior, a audiência também deverá contar com a participação de representantes de outras categorias afetadas pela Medida Provisória e parlamentares. "Queremos ampliar essa discussão e sensibilizar a classe política e a sociedade para a necessidade de rever essa MP. Entendemos que medidas autoritárias não resolvem os problemas sociais", observa Rios. (Com assessoria)