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Sexta, 19 de abril de 2024
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Miguel Sanches Neto assume Reitoria da UEPG com compromisso de inovar

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Miguel Sanches Neto assume Reitoria da UEPG com compromisso de inovar

“Neste ato, quero assumir publicamente o compromisso de administrar com inovação e responsabilidade a nossa UEPG, colocando-a a serviço das causas mais nobres da cidadania, conduzindo-a nos próximos quatro anos com um forte sentimento ético, para muito mais do que manter o que já existe, possamos ocupar o espaço que nos cabe”. Assim se pronunciou o professor Miguel Sanches Neto ao assumir o cargo de reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nesta sexta-feira (31), em sessão solene pública do Conselho Universitário (COU), no Cine Teatro Pax UEPG.

O reitor Miguel Sanches e o vice-reitor Everson Augusto Krum vão comandar a UEPG nos próximos quatro anos (1º de setembro de 2018 a 31 de agosto de 2022), em substituição a Carlos Luciano Sant’Ana Vargas e Gisele Alves de Sá Quimelli, que estiveram na Reitoria da instituição de 1º de setembro de 2014 a 31 e agosto de 2018. A solenidade de posse foi aberta pelo secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio. Registrou-se a presença de ex-reitores, autoridades universitárias, civis e militares do município e do estado e professores, alunos, agentes administrativos e familiares.

Discurso

No seu discurso de posse, o novo reitor da UEPG disse que nunca antes a universidade pública foi tão questionada. “Os que a negam fazem isso sem considerar ou seu impacto social, cultural, científico e econômico. Tirem a UEPG dos Campos Gerais e toda a região sofrerá uma perda econômica irreparável”, disse, ao acrescentar que a universidade é um fator de fixação na região, não apenas de pessoas, mas de renda, de empresas e de indústrias. Disse ainda que as universidades e as escolas particulares também se favorecem com a UEPG, que atrai para a cidade uma legião de estudantes.

Ao citar os três fatores de desenvolvimento de Ponta Grossa. Primeiro o tropeirismo, e depois a chegada da estrada de ferro, Sanches Neto colocou a criação das faculdades, na década de 50, e depois da UEPG, em 1969, com o terceiro fator que proporcionou ao município e região um crescimento econômico e social. “Se os Campos Gerais querem continuar crescendo, a população e a nossa classe política precisarão defender os investimentos públicos na UEPG, pois ela tem grandes profissionais nas mais diversas áreas que são a riqueza de nossa comunidade”, disse, concluindo que deseja uma UEPG maior, acima de interesses imediatistas. “Uma UEPG que se reinvente para ser sempre uma instituição sólida, respeitada e necessária socialmente”.

Despedida

Luciano Vargas despediu-se da comunidade universitária, agradecendo a todos pela dedicação, empenho e comprometimento demonstrados nos seus quatro anos de gestão. Em especial se dirigiu à sua equipe. “Foi com a colaboração de todos que conseguimos com que a UEPG experimentasse nestes últimos anos um crescimento significativo em todos os setores”. Citou a evolução na pós-graduação, na pesquisa e na extensão, melhorando ainda mais a qualidade da graduação. “Ampliamos nossos espaços de atuação na comunidade e nos inserimos, pela primeira vez, entre as melhores universidades da América Latina, entre as duzentas melhores universidades com menos de cinquenta anos e entre as mil melhores no mundo todo”.

Ao reitor e vice-reitor que assumem os destinos da UEPG, Luciano Vargas desejou uma gestão de pleno êxito. “Assim como desejo a toda sua equipe sucesso para fazer com que a nossa universidade seja cada vez mais representativa dos anseios da comunidade e dos compromissos previstos na sua missão institucional”. Em especial, Vargas agradeceu à vice-reitora Gisele Alves de Sá Quimelli, na pessoa quem reafirmou os agradecimentos a todos os professores, servidores e alunos que contribuíram, direta ou indiretamente, na condução da instituição.

No seu pronunciamento, Gisele Quimelli disse que é comum, ao final de uma gestão, fazer uma avaliação dos pontos negativos e positivos. “Numa universidade esta avaliação atinge um alto nível, pelo grau de criticidade imposto a nós mesmos”. Atendo-se aos aspectos positivo, disse que a gestão que se encerra será pelo apoio aos agentes universitários e o seu caráter absolutamente democrático, marcado pela pluralidade e diversidade da equipe administrativa. “Uma equipe que trabalhou muito e se desdobrou sempre pensando na UEPG”, afirmou, agradecendo também ao reitor Luciano Vargas, por permitir e dividir com ela a gestão da UEPG.

Trajetória do vice

O vice-reitor Everson Augusto fez uma viagem pela sua trajetória acadêmica, pontuando em cada fase superada, as pessoas que contribuíram para o seu crescimento profissional e pessoal. Em meio a obstáculos e dificuldades enfrentadas, se emocionou ao lembra dos pais, que mesmo sem estudos, lutaram para ver o filho numa universidade. Sobre o novo desafio que terá pela gente, disse que vai trabalhar e agir para ter uma UEPG ainda melhor. “Fazer tão bem feito que outros virão para saber como conseguimos fazer”.

O prefeito Marcelo Rangel fez um resgate das trajetórias do reitor e vice-reitor que assumem a UEPG, assim como dos professores Luciano Vargas e Gisele Quimelli, que deixam seus cargos. Disse que espera manter e ampliar ainda mais as parcerias com a instituição, observando que, com um trabalho conjunto, governo municipal e universidade, poderão trazer ainda mais desenvolvimento para o município. Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Décio Sperandio, destacou a presença de representantes da classe política no evento. “Isso significa que existe uma consideração pela instituição universitária”. (Com assessoria)