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Política 11/12/2017

Péricles quer frente parlamentar de apoio às pessoas autistas

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O deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta segunda, 11, para convidar outros parlamentares a integrar uma ampla frente parlamentar em defesa das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A intenção é reunir forças para que a Lei 17.555, de autoria do deputado Péricles, que criou as diretrizes para a política estadual de proteção aos autistas, seja finalmente regulamentada e colocada em prática. “Há muitas dificuldades de diagnóstico da síndrome e o Estado contribuiu pouco para formação dos servidores da Saúde para lidar com essa situação. Apesar de grandes esforços para inclusão, a grande maioria das escolas não está preparada para receber crianças com autismo”, disse o deputado.

Suprapartidária

Por ser um tema de relevância, Péricles defende que seja tratado de forma suprapartidária. “Existem vários deputados estaduais que trabalham há bastante tempo com essa causa. Há também deputados federais que já manifestaram desejo de integrar a frente e até direcionar recursos através de emendas no orçamento da União para políticas de proteção às pessoas com TEA no Paraná, como é o caso do deputado Aliel Machado”, relata Péricles.

O deputado Péricles também direcionou emenda ao orçamento do Estado no valor de dois milhões de reais para a construção de um Centro de Referência de Excelência e Qualificação Profissional, com diferentes níveis de formação, e está reunindo apoio junto às lideranças do governo estadual para liberação dos recursos.

“Desse modo, os servidores estaduais poderão atender de forma melhor, tanto no que diz respeito ao diagnóstico do autismo, como em seu tratamento. O centro envolveria o trabalho das secretarias de estado de Saúde, Educação e de Ciência e Tecnologia”, disse o deputado, salientando que uma instituição de ensino e pesquisa dos Estados Unidos se dispôs a enviar especialistas de forma gratuita para seminários a fim de explicar como funciona um Centro de Referência.

Outra questão é a criação de um Conselho Estadual de Defesa das Pessoas com TEA. “Pela gravidade e especificidade desse tema, haveria condições da criação de um Conselho específico e pretendemos amadurecer esse debate”, diz o deputado. (Fonte: assessoria)