Câmara aprova regulamentação de homenagens na área da Educação

[caption id="attachment_21892" align="alignleft" width="450"] Professores compareceram em peso para acompanhar a sessão desta segunda-feira | Foto: Kauter Prado[/caption]

Os prédios públicos que abrigarem escolas municipais ou Centros Municipais de Educação Infantil não poderão receber nomes de pessoas que não tenham a vida profissional ligada à área educacional. Projeto neste sentido foi aprovado na sessão desta segunda-feira(27), em primeira discussão, na presença de dezenas de professores e outros profissionais do setor, que acompanharam a discussão da matéria pelos vereadores.

O projeto é do vereador Jorge da Farmácia (PDT) e recebeu a co-autoria neste ano da vereadora Professora Rose (PSB). A intenção é impedir que pessoas que não tenham tido relação com o setor possam dar nome a escolas e CMEIs.

Sem bom senso

Ocorre que, no passado, alguns parlamentares sem o bom senso que o cargo demanda, procuraram homenagear amigos ou familiares nominando escolas ou CMEIs. Por conta disso, houve o descontentamento dos profissionais da área.

Entretanto, cada caso é um caso e a aprovação do projeto irá impedir que outros profissionais que possam ser merecedores de homenagens sejam lembrados para nominar os prédios públicos da área da Educação.

Exemplo

Só para ficar em um exemplo, alguém discorda da homenagem dada ao ex-deputado federal Djalma de Almeida César, ao prestar seu nome para a Escola Municipal localizada próxima à Biblioteca Municipal? independente de situação partidária ou de juízo de valor acerca da pessoa, ninguém pode negar os bons trabalhos prestados por Djalma para o Município e que certamente a homenagem é válida.

Ou seja, tal projeto não deveria sequer existir se os nobres vereadores tivessem bom senso de só homenagear quem realmente fez por merecer. Entretanto, como nem todos possuem tal bom senso, acabou sendo apresentado e aprovado pela Câmara.

Outra questão a ser registrada no episódio da aprovação do projeto nesta segunda-feira é o fato de que, se a galeria estiver lotada, tem muito vereador que 'joga pra torcida'.