O Cine-Teatro Ópera recebeu, no final da tarde de terça-feira (26), centenas de pessoas na primeira audiência pública do Plano Diretor de Ponta Grossa 2016. O evento deu a largada na participação popular que envolve a elaboração desse documento, que será o responsável por contribuir para a transformação da realidade urbana do Município pelos próximos 10 anos.
Durante a audiência, representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa (Iplan) e da Cooperativa Ambiens (empresa de consultoria para elaboração do Plano Diretor) puderam explicar as principais metodologias e um esboço de cronograma para construção do documento.
Ferramenta
O encontro também contou com a palestra do Prof. Dr. José Ricardo Vargas de Faria, que explicou a finalidade e os limites do Plano Diretor para o desenvolvimento ideal da cidade. “O Plano Diretor não é determinante para a transformação da realidade urbana de um Município, mas ele é uma das ferramentas que contribuem para isso”, explicou, trazendo exemplos de como o documento pode ser aplicado na prática.
Em seguida, foi realizada a formação do Grupo de Acompanhamento (GA), com representantes de entidades do Município, que irão participar das reuniões seguintes, até o final do processo de construção do Plano Diretor.
Objetivo alcançado
Karla Gonzalez, arquiteta do Iplan, acredita que os objetivos da primeira audiência pública foram alcançados. “Ficamos satisfeitos com a participação popular, e esperamos que essa presença só aumente nas próximas audiências e reuniões, já que uma das funções do Grupo de Acompanhamento é dar seguimento à mobilização popular”, diz.
Nesta sexta-feira (29), acontece a primeira reunião com participação exclusiva do GA, na qual os integrantes receberão orientações para o restante dos trabalhos. Ao longo das semanas seguintes, serão divulgadas novas datas e locais para participação popular em audiências públicas e em reuniões descentralizadas, as quais ocorrerão em bairros e distritos de Ponta Grossa. (Fonte: PMPG)